Matéria: Aproveite o inverno para fazer um peeling químico

Procura pelo tratamento cresce 90% na estação do frio

Se você tem manchas, sardas, linhas de expressão e rugas, e quer dar um trato nesses problemas, a hora é agora. É no inverno que a procura pelos tratamentos dermatológicos aumentam, pois o sol menos intenso e a menor exposição da pele durante esse período são mais favoráveis para a recuperação dos procedimentos.

Um dos tratamentos mais buscados no inverno é o peeling químico, sendo que a procura por ele tem um crescimento de 90% nesta estação em relação às outras épocas do ano. É o momento ideal para trabalhar a técnica — que demanda uma recuperação longe dos raios solares — que, dependendo do tipo, pode corrigir marcas, acne, manchas e outros sinais do envelhecimento a fim de melhorar a textura, a aparência e a qualidade da pele.

“Por causa da ausência do sol forte durante a estação mais fria do ano, é mais fácil clarear essas manchas e reduzir pequenas imperfeições que, muitas vezes, são adquiridas no verão, pelo excesso de exposição à luz solar”, explica a fisioterapeuta estética Flávia Morandi, do salão Lady&Lord, da unidade Shopping Mueller, em Curitiba.

Segundo a profissional, há três tipos de peeling: químico superficial, médio e profundo. A escolha varia de acordo com a espessura da pele. Confira abaixo as características de cada um deles:

• Peeling químico superficial (ácido retinóico): demanda aplicação sucessiva, sendo de sete dias a um mês. É indicado para pele com acne, alguns tipos de manchas leves e envelhecimento discretíssimo, que pode ocorrer a partir dos 30 anos de idade;
• Peeling químico médio (ácido tricloroacético): é indicado para a pele que apresenta envelhecimento mais significativo, com sardas e manchas. A aplicação é semestral;
• Peeling químico profundo (fenol): aplicado sob sedação, com anestesia local ou geral, é indicado para peles muito claras e com grau acentuado de envelhecimento e manchas, que aparecem normalmente a partir dos 50 ou 60 anos de idade. Ideal que sejam realizados com acompanhamento médico especializado, por causa das possíveis complicações que podem ocorrer com a absorção da substância.

Tendência

As empresas fornecedoras dos produtos estão cada vez mais competentes e inovadoras, sempre lançando novidades. A fisioterapeuta estética do Lady&Lord revela que a grande tendência é combinar técnicas. “Assim o procedimento tem melhor resultado, sem ser tão agressivo. Um exemplo é realizar o peeling mecânico antes do peeling químico”, diz Flávia.

O peeling mecânico, é realizado com um aparelho que faz uma microdermoabrasão na pele, ou seja, uma esfoliação através de uma ponteira de diamante. Antes é realizada a higienização na pele.

“Usamos esse procedimento como complemento da limpeza de pele ou para preparação dela para um determinado tratamento facial, como Vitamina C ou hidratação profunda de ouro 24 quilates”, diz.

A técnica deixa a pele mais fina e luminosa, equilibra o Ph, ameniza cicatrizes e reduz o tamanho dos poros.

Manutenção do tratamento

O tratamento é mantido com um produto home care durante o período de intervalo entre as sessões.

Além do produto que será indicado para uso doméstico, é indispensável usar filtro solar diariamente, mesmo na ausência de sol, seguindo sempre as orientações do profissional responsável pelo tratamento.

“Evite também a exposição a lâmpadas fluorescentes e a mudanças bruscas de temperatura”, recomenda a especialista. A pele que recebe o peeling médio ou profundo deve descamar naturalmente. “Não puxe casquinhas, nem esfregue a pele para acelerar a descamação. Isso retarda a cicatrização e pode ocasionar em manchas e cicatrizes”, orienta Flávia, que sugere repetir o tratamento de duas a três vezes por ano.